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As Surpresas nos Favoritos de John Carpenter: Filmes Não Assustadores

As Surpresas nos Favoritos de John Carpenter: Filmes Não Assustadores
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O diretor John Carpenter é amplamente reconhecido por suas obras-primas do gênero de terror, como “Halloween”, “A Névoa”, “Christine”, “O Enigma do Outro Mundo”, “Príncipe das Trevas”, “A Outra Face” e “Vampiros”. Embora sua filmografia contenha muitos clássicos do terror, Carpenter não se considera um fã tradicional do gênero. Em diversas entrevistas, ele revela uma inclinação por filmes de ficção científica e aventuras, além de um profundo apreço pelos trabalhos de cineastas como John Ford e Howard Hawks, conhecidos por seus épicos de faroeste.

Recentemente, Carpenter participou da pesquisa Sight and Sound, promovida pelo British Film Institute, onde listou seus dez filmes favoritos. Dentre eles, quatro são obras de Howard Hawks, e notavelmente, nenhum pertence ao gênero do terror. Carpenter se considera um amante do cinema, admirando clássicos de Hollywood e até algumas sátiras surrealistas europeias.

Entre os filmes que destacam a influência de Hawks em sua lista, está “Rio Bravo”. Neste faroeste, John Wayne interpreta um xerife que deve proteger um criminoso apresado, enfrentando as investidas do irmão do bandido. Carpenter também se inspirou nesse filme para criar “Assalto à 13ª DP”, situado em um ambiente moderno.

Outro favorito de Carpenter é “Only Angels Have Wings” (1939), um thriller romântico sobre pilotos que arriscam suas vidas para cumprir contratos comerciais. O filme apresenta sequências aéreas impressionantes e uma atuação marcante de Jean Arthur. Ele também aprecia “Scarface” (1932), que retrata a vida de um gangster, e “Bringing Up Baby” (1938), uma comédia considerada uma das melhores do gênero, onde Cary Grant e Katharine Hepburn se envolvem em confusões com um leopardo de estimação.

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Além disso, Carpenter inclui em sua lista “The Searchers”, um clássico de John Ford sobre a busca de dois homens para resgatar um parente sequestrado. Ele demonstra ainda seu apreço por cineastas renomados como Luis Buñuel, mencionando “O Anjo Exterminador” (1962) e “O Charme Discreto da Burguesia” (1972), ambos comentando sobre a futilidade da elite.

Ele também cita “Vertigo” (1958), uma das obras mais aclamadas de Alfred Hitchcock, que se torna mais rica em entendimento à medida que se aprofunda no conhecimento sobre as técnicas cinematográficas. Além de “Chinatown”, de Roman Polanski, e “Chimes at Midnight” (1966), de Orson Welles, onde a narrativa se concentra na perspectiva de Falstaff.

Essa seleção dos filmes favoritos de Carpenter revela um cineasta com um gosto apurado, refletindo suas influências e afinidade por narrativas profundas e ricas.

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