Al Pacino, um dos grandes nomes de Hollywood, é lembrado por sua atuação marcante como Michael Corleone na trilogia “O Poderoso Chefão”, lançada em 14 de março de 1972. Porém, o caminho para conseguir o papel que o catapultou ao estrelato não foi fácil. Em seu novo livro de memórias, intitulado “Sonny Boy”, Pacino revela que a Paramount Pictures tinha suas dúvidas sobre se ele seria a escolha certa para o personagem.
A trama de “O Poderoso Chefão” gira em torno da família Corleone, poderosa na máfia italiana de Nova York, liderada por Don Vito Corleone. Após um ataque em que ele sobrevive, mas fica incapacitado, a responsabilidade recai sobre Michael, seu filho, que inicialmente hesita, mas acaba por aceitar seu destino no mundo do crime.
Apesar de ser considerado um dos maiores filmes de todos os tempos, Pacino não ganhou o Oscar por sua interpretação em “O Poderoso Chefão”. A produção inicialmente buscou outros atores mais conhecidos, como Jack Nicholson, Robert Redford e Warren Beatty, para o papel de Michael. Pacino menciona em seu livro: “Paramount não queria que eu interpretasse Michael Corleone. Eles queriam Jack Nicholson. Eles queriam Robert Redford. Eles prefeririam qualquer um, na verdade.”
A persistência de Francis Ford Coppola, o diretor, foi fundamental para que Pacino conseguisse o papel. Ele deu a palavra final sobre a escolha do elenco e reconheceu que precisava de um ator que pudesse contrabalançar a força de Marlon Brando, que interpretou Don Vito Corleone. Pacino também destaca a importância de Diane Keaton, que foi escalada como Kay, a esposa de Michael, por proporcionar a química necessária entre os dois personagens.
As dúvidas da Paramount não cessaram mesmo após o início das filmagens. Cortes das cenas mostraram a força da atuação de Pacino, especialmente após a filmagem de uma cena em um restaurante, onde seu personagem busca vingança. Essa cena foi crucial e garantiu sua permanência no filme.
“O Poderoso Chefão” não apenas se tornou um sucesso de bilheteira, mas também estabeleceu Coppola como um dos diretores mais influentes da época, que teve controle criativo sobre a franquia posteriormente. A luta de Pacino para conseguir o papel de Michael Corleone mostra a resistência que muitos atores enfrentam em suas carreiras, especialmente quando suas visões não estão alinhadas com as de Hollywood.
O legado desse filme e do personagem Michael Corleone continua até hoje, cativando novas gerações de espectadores e solidificando a reputação de Al Pacino como um dos maiores atores de todos os tempos.
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