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Por que Salem’s Lot é a obra favorita de Stephen King

Por que Salem's Lot é a obra favorita de Stephen King
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Stephen King, um dos mais renomados autores de horror, expressou sua profunda afinidade pela obra “Salem’s Lot”, que ele descreve como uma história que revela muito sobre a natureza das pequenas cidades. Escrito em seus primeiros anos de carreira, o romance se destaca por capturar não apenas o medo, mas também reflexões sobre a cultura americana. King usa suas habilidades narrativas para criar uma atmosfera de terror genuína, ao mesmo tempo em que reinventa os mitos clássicos dos vampiros, transplantando-os para o contexto moderno de uma cidade americana comum.

Uma parte fundamental da conexão de King com “Salem’s Lot” está na origem de seu título. Em uma entrevista de 1987, ele comentou que a história reflete o sentido de nostalgia por pequenas cidades, que ele vê como organismos em extinção. King mencionou que a ideia para o nome veio de um incidente urbano envolvendo uma cidade chamada Jeremiah’s Lot, em Vermont, que supostamente ficou deserta em 1908. Ele afirmou: “Em certa medida, é minha história favorita, principalmente por causa do que diz sobre pequenas cidades. Elas estão meio que se tornando um organismo em extinção agora.”

King também narrou como ouviu sobre o desaparecimento misterioso dos habitantes de Jeremiah’s Lot, com casas abandonadas e mesas ainda postas. Essa imagem de um local que já teve vida, agora abandonado, formou o pano de fundo para a trama de vampiros que transforma a população.

A relevância de “Salem’s Lot” continua a ressoar, especialmente na nova adaptação dirigida por Gary Dauberman, que procura manter os temas do livro. O filme, ambientado no mesmo ano em que o romance foi publicado, se estabelece como uma peça de nostalgia e traz de volta elementos do horror da época. A inclusão de um cinema drive-in como cenário central ressalta essa nostalgia, pois esses locais estão se tornando cada vez mais raros.

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Embora não se saiba se King ainda considera “Salem’s Lot” sua história favorita, a obra permanece disponível, imutável, oferecendo um alerta sobre mudanças e a persistência do passado. No fundo, “Salem’s Lot” não é apenas uma história de terror, mas também uma reflexão sobre a inevitável passagem do tempo e as lembranças que nos prendem ao que já fomos. O romance, assim como os vampiros que ele retrata, é um lembrete que continua a assombrar e intrigar.

“Salem’s Lot” está disponível para streaming no Max.

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