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A Verdade por trás de Lee Miller: uma vida extraordinária

A Verdade por trás de Lee Miller: uma vida extraordinária
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O filme “Lee”, previsto para estrear em 27 de setembro de 2024, é um projeto de paixão da atriz Kate Winslet, que interpreta a famosa modelo e fotógrafa Lee Miller. A obra aborda a trajetória de Miller durante a Segunda Guerra Mundial, quando ela documentava a realidade da guerra para a Vogue. O longa não apenas explora a carreira profissional de Miller, mas também sua vida pessoal e impacto significativo no mundo da arte e do jornalismo, embora muitos detalhes de sua história fascinante não sejam abordados.

Nascida em Poughkeepsie, Nova York, em 1907, Lee Miller teve um início de vida marcado por dificuldades, mas encontrou seu caminho no mundo da fotografia. Desde jovem, ela se familiarizou com a arte da fotografia por meio de seu pai e seus irmãos. Em uma reviravolta do destino, ao quase ser atropelada por um carro em Manhattan, a intervenção do editor Condé Nast a levou a iniciar sua carreira de modelo.

Miller se destacou na moda e, em 1929, seguiu para a Europa, onde conheceu o artista e fotógrafo Ray Man. O relacionamento entre os dois resultou em uma parceria criativa, onde eles desenvolveram uma técnica chamada solarização, que destacava a dualidade entre luz e sombra, refletindo a luta interna de Miller.

Após um período em Nova York e uma passagem pelo Egito, onde se casou, Miller finalmente retornou à Europa em 1937. Sua vida tomou um rumo diferente durante a Segunda Guerra Mundial, quando se tornou correspondente de guerra. Começando seus trabalhos em Oxford em 1942, Miller registrou a vida dos enfermeiros e médicos, fornecendo relatos em primeira pessoa sobre suas experiências no front.

Um dos momentos mais emblemáticos de sua carreira foi quando, em Berlin, ela foi fotografada pelo artista David Scherman dentro da banheira de Adolf Hitler, um retrato que se tornaria famoso. Suas imagens do pós-guerra também capturaram o sofrimento das pessoas afetadas, estabelecendo um novo padrão para o fotojornalismo, especialmente no contexto feminino.

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O legado de Lee Miller é marcado por sua força e resiliência, e sua influência permeou as gerações seguintes de artistas e jornalistas. Apesar de lutar com os efeitos psicológicos da guerra, ela continuou a trabalhar até sua morte em 1977, deixando uma contribuição incomensurável para o mundo da arte e do fotojornalismo.

Confira o trailer do filme “Lee” no link: [Trailer de “Lee”](https://www.youtube.com/movieweb).

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