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A Magia da Animação: Chris Sanders Fala Sobre Seus Projetos

A Magia da Animação: Chris Sanders Fala Sobre Seus Projetos
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**A Jornada de Chris Sanders em “The Wild Robot”**

Chris Sanders, conhecido por seu trabalho em “Lilo & Stitch” e por ser um indicado ao Oscar três vezes, retorna à direção com o filme “The Wild Robot”, que teve sua estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Toronto e atualmente está com uma impressionante taxa de 98% no Rotten Tomatoes. Esta animação, produzida pela Universal Pictures e DreamWorks, é baseada na trilogia best-seller de Peter Brown e conta a história de Roz, uma robô que, após um acidente, precisa se adaptar a um novo ambiente em uma ilha habitada por animais selvagens.

O elenco conta com vozes renomadas, incluindo Lupita Nyong’o como Roz, Pedro Pascal como Fink, Stephanie Hsu, Bill Nighy, Catherine O’Hara e Mark Hamill. A trama gira em torno da interação de Roz com essas criaturas e seu papel em cuidar de um gansinho órfão, chamado Brightbill.

Sanders compartilha que foi atraído pela complexidade dos personagens que ele encontrou nos livros de Peter Brown. “O fato de a história apresentar uma robô que se torna mãe era algo realmente fresco e incomum”, afirma ele. Essa decisão de abordar a paternidade de uma forma não convencional foi um dos fatores que o motivaram a assumir o projeto, pois ele busca constantemente por novos desafios em sua carreira.

### Desafios da Adaptação

Adaptar uma trilogia tão rica também trouxe suas dificuldades. Sanders falou sobre o processo de edição e como a animação exige uma abordagem diferente do que o cinema tradicional. As sessões de feedback com equipe e amigos foram cruciais para moldar a narrativa, especialmente na busca pelo tom certo para as interações de Roz logo no início do filme. O diretor enfatizou que o espaço de edição é vital no processo de criação, onde a maioria das soluções narrativas são encontradas.

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Ele também mencionou uma cena original, chamada “Cemitério de Robôs”, que não está no livro e passou por diversas reescritas até encontrar a abordagem ideal. A quantidade de ajustes necessários antes da produção final foi grande, refletindo a complexidade de transformar uma boa ideia em um filme animado coeso.

### Inovação e Desafios Técnicos

“The Wild Robot” introduz também técnicas inovadoras, como longos planos sequência e lapso de tempo que, segundo Sanders, foram inéditos em sua carreira. Esses takes representam não apenas desafios técnicos, mas também narrativos, já que combinam diferentes tempos e ritmos dentro da mesma cena.

### A Brilhante Releitura de “Lilo & Stitch”

Em meio ao lançamento de “The Wild Robot”, Sanders foi questionado sobre a durabilidade de “Lilo & Stitch”. “Estou feliz que a história e os personagens tenham um impacto duradouro. Nunca parei de interpretar o Stitch e é sempre uma alegria revisitar esse personagem”, disse ele. Sua voz continua a ecoar em shows e paradas, trazendo vida a um personagem que captura o coração do público.

Enquanto “The Wild Robot” já está em exibição nos cinemas e em algumas telas IMAX, Sanders demonstra um desejo de continuar explorando novas histórias e, possivelmente, retornar ao universo de Peter Brown. “Estou sempre em busca de desafios que me inspirem”, finaliza o diretor, deixando claro que sua jornada no mundo da animação está longe de acabar.

Com “The Wild Robot”, Chris Sanders entrega não só uma aventura emocionante, mas também um relato tocante sobre adaptação, família e a busca por identidade, prometendo cativar tanto crianças quanto adultos.

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