A franquia James Bond, reconhecida como uma das mais icônicas do cinema, acumulou muitos momentos memoráveis ao longo de seus mais de 60 anos de existência. No entanto, nem todos esses momentos são dignos de aplausos. Aqui estão os dez piores e mais embaraçosos trechos dos filmes de James Bond, que se destacam por suas falhas, controvérsias e questões duvidosas em suas narrativas.
1. **Mr. Big em “Viva e Deixe Morrer” (1973)**
O vilão Mr. Big, interpretado por Yaphet Kotto, tem uma morte exagerada e cômica, sendo inflacionado até explodir com um pellet de gás comprimido. Embora o filme tenha um impacto significativo no legado da franquia, essa cena específica desmereceu a figura do antagonista.
2. **”Um mais um é igual a dois” em “007 – Somente Para Seus Olhos” (1981)**
Esta frase foi retirada de uma cena que tentou ir além da ação típica de Bond, mas acabou sendo risível e ineficaz, mostrando o desgaste do personagem em algumas de suas últimas aparições.
3. **A frase infeliz de Natal em “O Mundo Não é o Bastante” (1999)**
A atriz Denise Richards, como Dr. Christmas Jones, ganha notoriedade por um trocadilho de mau gosto: “Eu pensei que Natal só acontece uma vez por ano”, uma piada que provoca mais cringe do que risadas.
4. **O duplo efeito do pombo em “Moonraker” (1979)**
A cena onde um pombo observa Bond com uma expressão de espanto se tornou um dos momentos mais absurdos da franquia, recebendo críticas pela falta de coerência na narrativa.
5. **A relação incestuosa em “Spectre” (2015)**
A revelação de que Bond e o vilão Blofeld foram criados como irmãos adotivos foi amplamente criticada por reduzir o arco do personagem a um conflito familiar sem relevância, ofuscando a natureza clássica de vilania presente nos filmes.
6. **Surfando na onda CGI em “Um Novo Dia Para Morrer” (2002)**
A cena de Bond kite-surfando em uma onda explosiva é um exemplo notável de uso exagerado de CGI, resultando em um momento que foi ridicularizado tanto na época de seu lançamento quanto posteriormente.
7. **”James Bond japonês” em “Você Só Vive Duas Vezes” (1967)**
A escolha de Sean Connery para interpretar um Bond disfarçado de japonês está longe de ser aceita hoje em dia, considerando o contexto cultural e o estereótipo que perpetua.
8. **O palhaço em “Octopussy” (1983)**
Bond se disfarça de palhaço em uma sequência que ocasionou gargalhadas involuntárias e críticas devido à borda do ridículo que a cena atravessou, especialmente no meio de uma situação de alta tensão.
9. **”O salto do apito” em “O Homem da Pistola de Ouro” (1974)**
A famosa cena do carro saltando sobre um lago, acompanhada de um efeito sonoro de apito de palhaço, foi considerada ultrajante por subverter a seriedade da ação típica dos filmes de Bond e fez a cena parecer uma paródia.
10. **A cena de “Goldfinger” (1964)**
A sequência notória onde Bond tenta forçar um beijo em Pussy Galore, que resiste, levanta questões de consentimento e feminismo, colocando em jogo a forma como o personagem é visto nas narrativas modernas.
A longa jornada de James Bond pelo cinema é repleta de altos e baixos, e esses momentos embaraçosos não apenas refletem a evolução dos filmes, mas também levantam questionamentos sobre os valores e a construção de personagens na era contemporânea.
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