Os programas de realidade sobre imóveis da Netflix, como “Selling Sunset” e “Selling the OC”, oferecem um vislumbre glamouroso do mundo das propriedades de luxo e das negociações de alto risco. No entanto, muitas vezes a questão que se coloca é se esses programas realmente abordam o mercado imobiliário ou se se tratam apenas de dramas roteirizados, repletos de roupas de grife e relacionamentos tumultuados entre os participantes. Esse gênero tem se expandido na plataforma, mas muitos fãs se questionam sobre como os agentes conseguem manter seus estilos de vida extravagantes, com roupas de alta moda, carros luxuosos e viagens constantes. A real preocupação é se esse dinheiro vem realmente das vendas de imóveis ou se eles têm outras fontes de renda.
Com oito temporadas já disponíveis e uma nona em potencial, “Selling Sunset” se destaca como um dos programas mais longos e popularmente aclamados do gênero. Os agentes da Oppenheim Group em Sunset são conhecidos por criar momentos de grande entretenimento, seja por meio de seu glamour ou das polêmicas que geram. Embora a série receba elogios por apresentar as propriedades que os agentes representam, muitas vezes o foco se desvia para as intrigas pessoais, como ocorreu em uma recente Open House onde a discussão girou em torno da roupa de uma agente em vez da propriedade em si. Isso levanta a questão: a venda de imóveis é realmente a prioridade desses programas?
Outro aspecto notável é que muitos agentes frequentemente não estão mais focados no mercado imobiliário. Por exemplo, Amanza Smith, que nunca vendeu ou mostrou uma propriedade na série, continua a ser uma presença regular. Originalmente uma especialista em design de interiores, ela se destacou por sua estética única e por ser uma mãe solteira lidando com desafios financeiros, mas isso não é amplamente discutido na série.
“Selling the OC” é uma extensão de “Selling Sunset”, apresentando uma nova equipe de agentes em Orange County. Essa série também é marcada por exageros e conflitos pessoais, como os relacionamentos entre os personagens Alex Hall e Tyler Stanaland. A dinâmica entre eles levanta perguntas sobre a falta de clareza em sua conexão romântica. O formato do programa muitas vezes prioriza essas relações pessoais e rivalidades em detrimento das vendas.
Além disso, outros personagens, como Sean Palmieri, são vistos provocando dramas desnecessários, sem realmente contribuir para o aspecto imobiliário do programa. Diante desse cenário, fica a dúvida sobre quais são as verdadeiras fontes de renda desses agentes. As séries se tornam mais sobre entretenimento e menos sobre o real universo do mercado imobiliário, fazendo os espectadores questionarem a autenticidade do estilo de vida apresentado.
Atualmente, as temporadas de “Selling Sunset” e “Selling the OC” estão disponíveis na Netflix, prometendo entretenimento com doses de drama e glamour.
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