Recentemente, a entrevista de Bill O’Reilly no programa Firing Line, apresentado por Margaret Hoover, teve um desfecho inesperado. A conversa, que havia sido gravada na terça-feira para exibição na sexta-feira, se tornou tensa quando Hoover abordou as acusações de assédio sexual que O’Reilly enfrentou no passado.
Durante a entrevista, Hoover questionou O’Reilly sobre os alegados 32 milhões de dólares que foram pagos a mulheres que o acusaram de assédio durante seu tempo na Fox News. O’Reilly, conhecido por seu trabalho na emissora, foi demitido em 2017 após o The New York Times divulgar informações sobre esses acordos.
Ao se recusar a responder às perguntas sobre os pagamentos, O’Reilly acusou Hoover de conduzir um “entrevista de emboscada”. Ele foi tão longe a ponto de ameaçar ações legais se o conteúdo da entrevista fosse exibido. “Se você for usar esse material, você terá problemas”, disse ele. Posteriormente, O’Reilly se levantou e deixou o estúdio.
Margaret Hoover expressou sua decepção em relação à saída abrupta de O’Reilly, afirmando que ele não havia refletido sobre como as alegações e os acordos impactaram a vida e a carreira das mulheres envolvidas. Em sua declaração, ela destacou que este foi o primeiro episódio do programa em que um convidado não concluiu formalmente a entrevista. Também mencionou que ofereceu a O’Reilly a oportunidade de comentar sobre legislações que visam fortalecer os direitos das vítimas de assédio sexual, mas ele recusou.
Enquanto isso, a equipe legal de O’Reilly enviou uma demanda formal à PBS, a organização responsável pelo programa. O episódio de O’Reilly no Firing Line está programado para ser exibido na noite de hoje.
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