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Stewart coloca limites em Star Trek: Primeira Contato

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Após o lançamento de “Star Trek: Generations” em 1994, os roteiristas da franquia Star Trek se sentiram aliviados ao perceber que poderiam explorar novas narrativas. No entanto, a adaptação do material da série “Star Trek: The Next Generation” para o cinema exigiu o cumprimento de diversas diretrizes, o que resultou em uma história dispersa e confusa. A sequência, “Star Trek: First Contact”, ofereceu uma nova oportunidade para os roteiristas Ron D. Moore e Brannon Braga, que podiam criar a história que quisessem, incluindo o retorno dos temidos Borg.

Os Borg, uma raça de ciborgues que assimilam tecnologia e indivíduos em uma coletividade, já tinham sido amplamente explorados na série e estava claro que sua presença em um filme era esperada. Durante o desenvolvimento de “First Contact”, os escritores discutiram vários períodos da história humana para definir onde os Borg poderiam causar o maior impacto. Uma ideia que surgiu, e até foi considerada, era a de um ataque dos Borg na Europa do século XVI, mas Patrick Stewart, intérprete do Capitão Picard, rejeitou essa proposta ao afirmar que não usaria collants na tela grande.

A versão final de “Star Trek: First Contact” apresenta o USS Enterprise viajando de volta ao ano de 2063, um momento crucial na linha do tempo da franquia. Nesse ano, a humanidade estava se recuperando de uma guerra devastadora, e Zefram Cochran, um engenheiro, criaria o primeiro motor de faster-than-light. Este evento atraiu a atenção de uma nave vulcana, levando ao momento conhecido como “Primeiro Contato”, que marcava o início de uma nova era de paz e prosperidade.

Braga também comentou sobre o processo que os escritores usaram para escolher o período que finalmente seria abordado. Ele indicou que consideraram locações como a Renascença Italiana e a Guerra Civil Americana, mas logo perceberam que o conceito de viagem no tempo já tinha sido explorado em muitas frentes. A escolha de voltar ao futuro próximo e explorar a origem do universo utópico de “Star Trek” foi, assim, uma decisão acertada.

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A decisão de Stewart em não usar collants gerou discussões divertidas, lembrando que ele e o elenco já haviam interpretado personagens medievalísticos em um episódio da “Next Generation”. Apesar das tentativas de Braga, que tinha uma ideia fixa sobre os Borg na Idade Média, o filme se tornou uma referência no universo “Star Trek”.