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Wendy Williams e a polêmica sobre compensação de docuseries

Wendy Williams e a polêmica sobre compensação de docuseries
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O guardião de Wendy Williams, Sabrina Morrissey, entrou com uma ação judicial revisada contra a A+E Networks e a EOne, relacionada ao documentário “Where Is Wendy Williams?”, que foi exibido no canal Lifetime no início deste ano. Segundo a ação, a apresentadora foi explorada em sua participação, recebendo apenas 82 mil dólares pela produção.

Morrissey alega que a assinatura de Williams no contrato com a EOne não parece ser autêntica e que não há evidências de que ela tenha realmente assinado o documento em 25 de janeiro de 2023. Alega ainda que Williams estava incapacitada e não podia consentir o contrato ou suas emendas na época, destacando que, mesmo se tivesse assinado, não havia capacidade mental para tal.

A representante de Wendy revelou que ela foi diagnosticada com afasia progressiva primária e demência frontotemporal. Apesar de ter participado do documentário e atuado como produtora executiva, a guardian alega que o trabalho foi uma exploração da vulnerabilidade da apresentadora.

A ação revisada, protocolada na Suprema Corte de Nova York, ocorre após uma tentativa infrutífera de Morrissey de impedir a exibição do documentário. Em fevereiro, ela havia pedido à justiça uma ordem para interromper o projeto, caracterizando-o como uma “exploração flagrante de uma mulher vulnerável com uma condição médica grave”. Inicialmente, um juiz de Nova York concordou em proibir a exibição, mas essa decisão foi revertida em apelação.

Os representantes da A+E Networks e do Lifetime se recusaram a comentar sobre a ação judicial. Os advogados da A+E argumentaram que a série mostrava a “própria jornada de Williams pelo processo de tutela”. Eles afirmaram que Morrissey buscou a corte apenas após perceber que o documentário poderia criticar seu papel na vida da apresentadora.

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Morrissey contratou Roberta Kaplan e sua equipe para representá-la na nova queixa, que busca uma declaração judicial de que o contrato de Williams é nulo, além de indenizações não especificadas por danos compensatórios e punitivos. Ela também requer que os lucros do projeto sejam revertidos para Williams, que necessitará de recursos significativos para seu cuidado e supervisão médica.

Na nova queixa, Morrissey afirma que “ao se aproveitar intencionalmente de uma pessoa severamente incapacitada, os réus ganharam milhões às custas de W.W.H., enquanto ela recebeu apenas 82 mil dólares”. O documento menciona que a saúde mental dela se deteriorou gradualmente, e as mudanças de comportamento foram documentadas e amplamente divulgadas na mídia.

Em 2022, o programa de Williams foi cancelado porque não havia expectativa de sua volta, e em maio de 2023, ela foi diagnosticada com demência frontotemporal. A ação também destaca o papel de David Selby, novo empresário de Williams, que supostamente teria feito promessas sobre a direção do documentário, alegando que seria uma representação positiva da apresentadora, embora a gravação tenha ocorrido em momentos em que ela estava visivelmente mentalmente confusa e desleixada.

Morrissey alega que ninguém que testemunhou a condição de Williams poderia acreditar que ela estava em condição de consentir com a filmagem ou com o acordo para participar do projeto. Além disso, ela afirma que não teve acesso ao contrato até meses depois, quando percebeu que nunca houve consentimento da parte de Wendy para sua participação no filme.
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