O novo remake do clássico filme “Nosferatu”, dirigido por Robert Eggers, está gerando grande expectativa no universo do terror e tem sua estreia marcada para o dia 25 de dezembro. O protagonista Bill Skarsgård, que vive o vampiro Conde Orlok, teve sua atuação descrita como “preocupante” por seu colega de elenco Nicholas Hoult. Durante uma entrevista, Hoult comentou sobre a performance transformadora de Skarsgård, afirmando que ele é tão impressionante que “não é Bill”, destacando o quão aterrorizante e intimidador o ator se tornou.
“Ele é aterrorizante. Essa transformação é realmente bela e aborda um personagem que é assustador e intenso”, declarou Hoult. O diretor Eggers também mencionou a grande mudança que Skarsgård passou para este papel. Ele ressaltou que Skarsgård representou um “vampiro folclórico”, fazendo com que o personagem se assemelhasse a um nobre moldavo morto, algo que nunca antes foi visto com tal realismo no cinema.
Skarsgård, por sua vez, revelou que interpretar Conde Orlok teve um efeito profundo sobre ele. Ele descreveu o processo como “invocar o puro mal”, afirmando que foi difícil se desvencilhar da escuridão que o personagem trouxe para sua vida pessoal. “Ele é grotesco, mas ao mesmo tempo, isso tem uma sensualidade. É uma exploração da atração e repulsa que os monstros exercem sobre nós”, comentou o ator.
O filme “Nosferatu” de Eggers propõe uma nova visão da obra original de 1922, que por sua vez foi uma adaptação não autorizada de “Drácula” de Bram Stoker. A história girará em torno de uma jovem atormentada e a horrenda fixação do vampiro por ela. Além de Skarsgård, o elenco conta ainda com Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Aaron Taylor-Johnson, Emma Corrin, Ralph Ineson e Simon McBurney. Eggers afirma que a trama se focará mais na personagem Ellen, interpretada por Depp, diferenciando-se de outras versões anteriores.
Em suas palavras, Eggers afirmou que o filme é “um verdadeiro terror gótico”, e que acredita que a maioria do público encontrará a nova produção realmente assustadora, algo que, segundo ele, não se via em filmes góticos há um bom tempo.
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