O remake de “O Corvo” (The Crow), dirigido por Rupert Sanders, gerou um grande burburinho após suas críticas severas e um desempenho fraco nas bilheteiras. O filme, que estreou em 23 de agosto de 2024, arrecadou apenas US$ 4,6 milhões em seu primeiro fim de semana, um resultado desapontador para um projeto com orçamento de US$ 50 milhões.
Alex Proyas, o diretor do filme original de 1994, baseado na graphic novel de James O’Barr, expressou sua satisfação frente às avaliações negativas do novo longa. Proyas não se mostrou surpreso com o fiasco, revelando sua postura cínica em relação ao remake. Ele comentou: “As críticas são brutais. Pensei que o remake fosse uma tentativa cínica de fazer dinheiro. Parece que não há muito dinheiro para ser arrecadado.”
A nova versão da história acompanha Eric Draven, interpretado por Bill Skarsgård, e Shelly Webster, vivida por FKA Twigs. O enredo segue o romance entre os protagonistas em uma instalação de reabilitação, que é abruptamente interrompido quando demônios do passado de Shelly a assassinatos, forçando Eric a retornar dos mortos para buscar vingança.
Proyas fez várias postagens nas redes sociais, onde não apenas reagiu às críticas, mas também compartilhou memes que expressavam seu alívio por não ter que assistir ao remake. Ele ressaltou que não sente prazer em ver a negatividade direcionada aos trabalhos de outros cineastas. No entanto, também enfatizou que “O Corvo” não é apenas um filme, mas uma obra monumental que carrega a memória de Brandon Lee, que tragicamente faleceu durante as filmagens do original.
Proyas defendeu a importância do filme original, afirmando que deveria permanecer como um legado de Lee, e lamentou o que considera uma tentativa mal-sucedida de reviver a história de maneira superficial.
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