Vinte anos depois de “Dig!” revolucionar os documentários de rock, Ondi e David Timoner acrescentam mais caos e contexto a um clássico do Sundance – Q&A
“DIG!”, um documentário sobre duas bandas – The Brian Jonestown Massacre e The Dandy Warhols – é um verdadeiro desastre musical, uma mistura de comédia romântica e filme de horror que acompanha os altos e baixos de ser músico, no estúdio, na estrada e em suas próprias mentes. O filme, lançado no festival de Sundance em…
Vinte anos se passaram desde o lançamento de “Dig!”, um documentário que revolucionou o gênero dos documentários de rock. Dirigido por Ondi e David Timoner, o filme acompanha as trajetórias de duas bandas, The Brian Jonestown Massacre e The Dandy Warhols, e retrata os altos e baixos da vida de músico, dentro do estúdio, na estrada e na mente dos protagonistas. Com uma mistura única de comédia romântica e filme de terror, “Dig!” se tornou um clássico do Sundance e marcou a carreira dos diretores.
Ao revisitar o filme 20 anos depois, Ondi e David Timoner acrescentaram mais caos e contexto à história, trazendo novas perspectivas e reflexões sobre as bandas e o cenário musical da época. Em uma entrevista exclusiva, eles compartilham suas experiências e pensamentos sobre o processo de criação de “Dig!” e sua importância duradoura.
O filme apresenta uma visão íntima das vidas dos músicos, mostrando os desafios e a paixão envolvidos na produção de música. Ondi e David Timoner capturam os momentos de tensão nos estúdios de gravação, as brigas e rivalidades entre as bandas, e a incessante busca pela fama e sucesso.
Ao longo do documentário, os espectadores são levados a uma montanha-russa emocional, alternando entre momentos de êxtase e desespero. “Dig!” retrata a vulnerabilidade e a intensidade emocional dos músicos, mostrando as inseguranças e as pressões que enfrentam ao tentar conquistar a indústria da música.
Além de retratar a vida dos músicos, o filme também abre uma reflexão sobre a natureza da fama e do sucesso na indústria da música. As bandas protagonistas, The Brian Jonestown Massacre e The Dandy Warhols, têm abordagens e atitudes diferentes em relação à carreira e ao reconhecimento. Essa diferença de perspectivas cria conflitos e rivalidades ao longo do filme, mas também abre espaço para uma reflexão sobre o significado pessoal da música e do sucesso.
Ao revisitar “Dig!” após duas décadas, Ondi e David Timoner trazem à tona novas camadas de caos e contexto, oferecendo uma visão ampliada da experiência dos músicos e do cenário musical da época. O filme continua relevante e impactante, mostrando a universalidade das lutas e desafios enfrentados pelos artistas.
Ao combinar elementos de comédia romântica e filme de terror, “Dig!” transcende as fronteiras dos documentários de rock tradicionais. Ondi e David Timoner criaram uma obra de arte única e provocadora, que captura a essência do ser músico e revela a complexidade do mundo da música.
Vinte anos depois de seu lançamento, “Dig!” continua a ser um marco na história dos documentários de rock e uma inspiração para cineastas e músicos aspirantes. O trabalho de Ondi e David Timoner resiste ao tempo, mostrando que a música é capaz de criar o caos e o contexto necessários para revelar as verdades mais profundas sobre a natureza humana.
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